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A Sombra da Serpente

Boa tarde galera, como esta indo o domingo de vocês? Espero que muito bem. Vamos a resenha de hoje como foi prometido ontem.

Título: A Sombra da Serpente

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Número de páginas: 350

Minha Avaliação Final: 5 estrelas

Cuidado, nos dois primeiros parágrafos tem pequenos spoillers dos livros anteriores, então se ainda não leu, pule os dois primeiros parágrafos para saber minha opinião e te garanto que para baixo não tem spoiller algum.

Neste terceiro livro os Kane tem a missão de derrotar Apófis (a serpente do mal).  O livro já começa todo agitado, com explosões em uma festa em um dos nomos (lugar onde os magos ficam reunidos), na festa os Kane precisam levar o último rolo de papiro existente que contém a forma para derrotar o terrível Apófis, mas não estava nos planos deles que o próprio Apófis apareceria em outro corpo pra ter uma “conversinha” com eles.  Nesta “conversinha” com o Caos (outro nome também usado para se referir a Apófis) eles não conseguem salvar o papiro, mas conseguem pegar uma caixa que mais tarde eles veem a descobrir que é a sombra do Rei Tot (deus do conhecimento).

Eles precisam arrumar uma maneira de acabar com os planos de Apófis de destruir o mundo, e a forma que eles encontram é usando uma magia muito perigosa através das sombras (que na mitologia egípcia é a última das cinco partes da alma), somente destruindo A Sombra da Serpente é que eles conseguirão acabar com os planos da serpente e salvar o mundo. Mas esta magia envolve a possível perda da vida dos magos envolvidos.  Como se não bastasse todos esses acontecimentos Walt (um dos magos da casa do Brooklyn, amigo de Sadie e Carter) está à beira da morte e ele é uma peça fundamental para que Apófis possa ser derrotado e o mundo possa se ver livre do caos.

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Este livro não é tão agitado assim, do jeito que muitos gostam, tem muitas partes de viagem (o que eu particularmente gosto bastante). Eu li bem rápido (o meu rápido é diferente do dos outros, pois eu sou um pouco lenta) para o meu tempo, é um livro bem gostoso de ler, acho a escrita do Riordan muito gostosa e fácil. Um diferencial que tem no livro é o fato de ele ser narrado por Carter e Sadie alternadamente, isso é muito legal, pois aproxima o leitor mais ainda dos personagens. Gosto também que nos livros dele os títulos fazem sentido vamos combinar, não tem nada pior que ler um livro que o título não tem muito a ver.

Acho o Rick um ótimo escritor, pois em todos os livros lançados aqui no Brasil que li dele até hoje (só não li Tequila Vermelha) eles sempre me ensinaram alguma coisa sobre mitologia, e é muito bom obter conhecimento dessa forma. Mas que forma Ana Clara? De uma forma que não fica cansativa, você “devora” os livros em um instante e no próximo quando termina é que você nota o quanto aprendeu com a leitura. Percebe-se que Rick Riordan fez uma boa pesquisa sobre a mitologia egípcia

 Os magos aprendizes de Sadie e Carter veem de todos os lugares do mundo, inclusive do Brasil (fazendo isto o autor consegue atingir muita gente, pois muitos se sentem honrados por seu país ser citado). O interessante é que nos livros dele por ser uma grande fã eu fico sofrendo com os personagens, por exemplo, quando eles estão em uma batalha, parece que eu escuto os sons de batalha e quando elas terminam parece que faz um silêncio enorme e eu fico calma de novo, isso que eu chamo de sentir prazer com a leitura.

 Mas é claro que ele também comete erros, por exemplo: tem uma maga que é praticamente bebê e ela vai pra luta também, isso eu já considero muito fora de contexto (por mais que seja tudo ficção). Outra coisa que o autor tenta fazer mais sem muito sucesso são algumas piadinhas, que foram raras as vezes que achei graça.

Eu gosto dos personagens que são totalmente opostos em todos os sentidos (com isso o autor prende uma gama maior de leitores, pois cada um vai se identificar ou com Carter ou com Sadie e já que os capítulos são narrados intercalados...). Carter é retraído enquanto Sadie é “pra frente”, Carter é mais calado e Sadie desorientada. Enfim, cada um consegue te agradar a sua maneira, me identifico mais com Carter e não acho os capítulos dele chatos como a maioria acha.

Deixo aqui um espaço para elogiar e agradecer a intrínseca por manter as capas dos Estados Unidos que são maravilhosas. Parabéns intrínseca pelas capas maravilhosas e que tem tudo a ver com a história.

Por hoje é só, espero que tenham gostado e deixem suas opiniões sobre o livro nos comentários, eu amo bater-papo com vocês sobre os livros já lidos.