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sábado, 16 de março de 2013


O Símbolo Perdido

Oiii gente, depois de muito tempo parada com este livro, finalmente trouxe a resenha para vocês, ficou um pouco maior do que eu imaginei que ficaria, mas acho que deu para traduzir bem o que senti com o livro, qualquer dúvida é só deixar nos comentários que terei maior prazer em responder.

Título: O Símbolo Perdido
Autor: Dan Brown
Editora: Sextante
Número de Páginas: 489
Minha avaliação final: 3/3

Sinopse no skoob: Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo. Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian. Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico. O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está. Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos.

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Resenha: Sobre o autor vemos que ele não fez um livro “pra vender”, ele fez muitas pesquisas ou então já tinha um amplo conhecimento sobre a maçonaria. Ele soube introduzir em cada capítulo com precisão todas as informações e mistérios da maçonaria. Tem muitas partes explicativas que quem se interessa por este assunto (maçonaria) pode ficar conhecendo, eu (Ana Clara) não me interesso por este assunto, comprei este livro mais pela capa mesmo, eu não sabia muito bem do que se tratava e nem li nenhuma resenha ou até mesmo a sinopse do livro, mas eu queria ler algo do Dan Brown, portanto essas partes explicativas para mim foram muito cansativas, acho que por isso que demorei tanto para ler este livro relativamente curto (pois eu ainda estava em período de férias quando comecei). A escrita dele é maravilhosa, esse foi o meu primeiro contato com Dan Brown e espero que não seja o último (inclusive agora li as sinopses dos outros livros e acho que vou achar muito interessante o Fortaleza Digital).
É muito legal a maneira como ele conta alternando os capítulos, mas não dando continuidade ao último e sim contando o que aconteceu com cada personagem no mesmo momento.

“Katherine, saia daí! – berrou Langdon. – Agora”.

“Do outro lado do CAMS, dentro da sala de segurança, um telefone começou a tocar, abafando o jogo dos Redskins. Com relutância, o vigia retirou mais uma vez os fones de ouvido”.

Um ponto bem positivo que fez alguma diferença na minha vida com a leitura desse livro foi que aprendi muitas palavras novas, palavras que são simples, mas que enriquecem muito o nosso vocabulário, então gostei de ter essas palavras "mais elaboradas".

Durante a leitura aprendi muitas curiosidades sobre Washington e isso não foi um desperdício, se um dia eu for para Washington (se Deus quiser um dia eu vou), então eu já vou saber de muitas coisas sobre lá, pois uma das coisas mais legais que acho quando viajo é saber da história do lugar onde estou. Li "em frente ao computador" para tirar a curiosidade, a cada página virada tinha uma nova informação que eu não sossegava se não fosse ao google logo ver do que se tratava.

Para quem se interessa por maçonaria é um livro muito interessante, pois nos traz muitas curiosidades e conhecimentos sobre o tema (parece inclusive que Dan Brown faz parte da maçonaria, de tão explicadinho que tudo esta). A história narrada acontece praticamente em apenas um dia, então para quem se interessa por esse assunto, tenho certeza que a leitura vai fluir como água.

As partes em que a CIA aparece fiquei muito deslumbrada, porque é muita tecnologia, é simplesmente um mundo mágico pra quem gosta dessas coisas relacionadas a computador e tudo o mais. Quando a gente pensa que não tem mais nada para inventar no mundo... sempre aparece algo bom novo e totalmente surpreendente.

O Dan tem umas sacadas maravilhosas, ele construiu muito bem cada personagem, fiquei  admirada com a inteligência deles, cada cena eles tem uma sacada de gênio que eu fico boquiaberta pensando em como é possível que uma pessoa tenha um pensamento tão genial desses em tão pouco tempo (se bem que dizem que na hora do aperto a gente consegue tudo). Teve momentos em que fiquei sem fôlego.

Página 185, último parágrafo.


Tive um pouco de dificuldade de enxergar os personagens com 50 e 60 anos que é a faixa etária dos personagens. Por mais que eu tentasse era bem difícil, isso é um bloqueio que tenho, pois o máximo que consigo enxergar os personagens é com 30 anos, mas acho que isso vai se aprimorando de acordo com o nosso crescimento mental, por isso não estou preocupada.

Mal’ akh é o vilão da história digamos assim, ele é muito esperto, ele consegue ultrapassar barreiras facilmente com sua inteligência (algumas vezes falha) e habilidade. Apesar de ser “do mal” ele ainda consegue ser uma pessoa admirável (talvez porque eu goste bastante de pessoas inteligentes), mas não só isso, também o admiro por que ele tinha um objetivo e foi atrás dele (por mais que o objetivo dele significasse prejudicar outras pessoas). Ele faz muita maldade no livro, mas mesmo assim não consigo odiá-lo.

Katherine eu diria que é muito ingênua pra idade que tem. Eu sinceramente não gostei muito dela, tem horas que ela realmente me surpreendeu, mas não me cativou não me encantei por ela, pensa só: uma senhora de meia idade tão ingênua e tão apaixonada por tudo que ela vê na frente, definitivamente não gostei dela.

Robert Langdon tem uma inteligência (estou usando muito a palavra inteligência não acham?) que é diferente, aquela que é muito comum nessas pessoas cultas elegantes e educadas (não tem coisa melhor que uma pessoa educada), ele sabe precisar todos os detalhes de todos os lugares onde os personagens estão de certa forma que você fica fascinado, mas ele chega a ser muito cansativo, tem horas que eu não quero saber das explicações dele e ele continua ali falando e falando e falando. Ele também é muito certinho com tudo (não que eu não goste, pelo contrário), mas tem coisas que dependem da vida das pessoas e mesmo assim ele quer seguir todos os protocolos, isso é bastante cansativo.

Tenho que elogiar o trabalho gráfico da capa, que é simplesmente maravilhoso, muito bonita mesmo essa capa, agora o mais maravilhoso é que a capa tem tudo a ver com a história, não é uma capa qualquer que não tem sentido algum.


Desculpem a imagem um pouco embaçada é que estou sem câmera.


A diretora da CIA Inoue Sato é completamente insuportável, não gosto nem um pouco dela, muito chata mesmo.

Não gostei do final, queria saber como ficou com alguns personagens, queria saber do final de Mal’akh (bom a gente sabe como é o final dele, é contado), mas achei que foi muito rápido, gostaria de mais explicações.


Não reparem na qualidade da imagem.


Frase da página 31: Às vezes uma lenda que dura muitos séculos... tem um motivo para durar."

Frase da página 429: E o mais importante... que tipo de pai é capaz de olhar o filho nos olhos...mesmo depois de todos esses anos... e nem sequer o reconhecer?" Essa parte foi forte no livro.

É isso, espero que tenham gostado e não tenham se cansado da resenha.
Abraços e bom sábado.

9 comentários:

  1. Olá, eu sou a mesma pessoa que comentou sua postagem sobre este livro na coluna "Li até a página 100". Eu tenho alguns ponto a levantar sobre sua resenha:

    Achei bem interessante sua resenha, pois você ressaltou seu descontentamento com o livro.
    Percebi que você não possui muitos conhecimentos sobre Teoria Literária, pois este livro se enquadra perfeitamente na classificação "romance".
    Perdoe-me pela minha ousadia, mas tenho que dizer que você não leu o livro com atenção suficiente, pois o "fim" do personagem Mal'Akh é totalmente compreensível para aqueles que compreendem o enredo como um todo.

    Levanto essas fatos com todo certeza pois já li esse livro quatro vezes. Sou estudante e pesquisador de história e literatura. Caso você queira que eu lhe passe algumas informações valiosas sobre esses temas, farei de bom grado.

    Eu não recomendo o livro Fortaleza Digital, pois o enredo é fraco e o autor ainda não sabia como prender os leitores.

    Caso queira conversar comigo, aqui está meu endereço eletrônico (e-mail): killua_lac@hotmail.com

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    1. Eu realmente não classificaria como romance, não sou especialista, apenas dou o meu ponto de vita e o que gostei ou não na leitura.
      Eu vi sim que o final de Mal'akh foi muito bem explicado, leia de novo a parte em que falei disso, senti um pouco de falta pois era um personagem que que eu gostava e bom ele merecia algumas "honras", não tem como falar muito bom para não dar spoiller para que for ler.

      Eu realmente não tenho interesse neste tema, como falei, li apenas porque eu já tinha comprado o livro, muito pela capa e nem tinha lido a sinopse.
      Tudo bem se você gostou muito deste livro, mas como você mesmo disse, eu não tenho conhecimento de "Teoria Literária" o que falo aqui é somente sobre a MINHA OPINIÃO ao final de cada livro.
      Muito obrigada por comentar, e também expor o seu ponto de vista de uma forma educada, aprecio leitores assim.
      Ana Clara

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    2. Se quiser comentar com spoiller é só me mandar um e-mail neste endereço:
      bibliotecavirtual49@gmail.com

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    3. Espero que não tenha ofendido nenhum membro do blog ao deixar explicita minha pobre opinião. Sei que vocês estão trabalhando duro nesse blog e estão sempre melhorando. Torço para que vocês se tornem famosos nesse meio midiático.

      Uma última coisa: um romance é uma obra com muitas páginas, diversos personagens e uma trama elaborada e complexa. Por isso que "O Símbolo Perdido" é considerado um romance. Você não o considerou assim porque acredita que romance é um livro com histórias de amor cujos personagens possuem baixo nível de cognição, assim como seus assíduos leitores.

      Espero que eu tenha os ajudado de alguma forma e peço, novamente, desculpas caso tenha ferido a moral de algum membro desta equipe.

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    4. Olha eu nunca nem tinha ouvido falar que um romance significava isso, sinceramente, obrigada pela informação e vou pesquisar sobre.
      Não ofendeu, pelo contrário gosto de pessoas assim que explicitam suas opiniões de uma maneira educada como você fez. E pode sempre fazer, mas é que também tenho que explicar o meu lado certo?

      Ajudou sim, e também espero que tenha entendido que minha intenção não é ser uma crítica é de apenas compartilhar minhas leituras e poder trocar ideias sobre a leitura.

      Obrigada pela torcida e realmente da um certo trabalho mesmo.

      Espero vê-lo mais vezes por aqui, pra trocarmos ideias sobre outros livros.

      obs: depois que terminei o símbolo perdido fui procurar algumas resenhas e me surpreendi com o número de pessoas que amaram esse livro, espero que também não o tenha ofendido colocando os pontos que achei negativos.

      E ainda se quiser falar sobre o fim de Mal'Akh é só me mandar um e-mail.
      Ana Clara

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  2. Parabéns pela resenha e pelo blog. Acabo de conhecer e já estou seguindo viu!!!! Gostaria de te convidar a fazer uma visitinha ao meu blog http://leiturasvidaepaixoes.blogspot.com/
    e se gostar e puder me ajudar no crescimento do mesmo com sua opinião e não esquece de me seguir, ok???
    Fico muito agradecida com o apoio =)
    Ótimas leituras e sucesso!!!!

    p.s. não esquece de participar da promoção de Hathor ok!!!

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    1. Terei o maior prazer em seguir e comentar em seu blog, muito obrigada por seguir o nosso.
      Abraços
      Ana Clara

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  3. Adorei a resenha! Você expôs muito bem o seu ponto de vista quanto ao livro e achei muito interessante saber a opinião de outra pessoa que tenha lido. Elas foram um pouco diferentes das minhas porque eu tenho uma paixão inabalável por esse livro, e eu logo que comecei a ler fiquei fissurada, por isso achei interessante saber que o que me agradou não te agradou e o porque. O blog está de parabéns.(: Beijos

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    1. Obrigada Bia, então cada um tem o seu ponto de vista mesmo, isso ninguém muda a não ser Deus, mas acontece que o problema foi o assunto mesmo, pois a escrita dele eu gostei, tanto é que vou até dar uma outra chance para algum outro livro dele, eu estava pensando em Fortaleza Digital, mas o anônimo ali em cima falou que não é tão bom, ainda não sei qual vai ser o próximo então.
      Obrigada por passar aqui.
      Bjos
      Ana Clara

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